O ano de 2015 celebra o bicentenário da Viagem ao Brasil do Príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied, entre 1815 e 1817. Ainda jovem, o príncipe alemão fez uma longa e corajosa
viagem pelos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas
Gerais e Bahia. Em Ilhéus ele percorreu o rio Almada até a Lagoa Encantada. Encontrou imigrantes pioneiros e descobriu plantas raras, uma delas, a Goethea cauliflora ficaria famosa na Europa. Ele forneceu a Ilhéus sua primeira gravura, desenhada pelo pintor e botânico Friedrich Sellow, e ajudou a retratar o Brasil mais antigo que conhecemos por imagens.
É profundo as relações do príncipe com as florestas dessa região, e uma honra para Ilhéus, os seus legados, como os escritos de Viagem ao Brasil nos Anos de 1815 a 1817, disponível na
Brasiliana Eletrônica. É extraordinária a autoridade
com que o príncipe descreve Ilhéus, sua história e seus rios em uma verdadeira aula máster há
duzentos anos. Um nome que precisa ser resgatado para a educação histórico-patrimonial de Ilhéus e da Lagoa Encantada.